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Sou amante dos animais e da natureza. Busco um caminho além das fronteiras impostas pelo homem. Procuro um meio de conhecer mais, aventurando e convivendo com esse universo além do ser humano, o mundo dos animais e das plantas, aonde existe vida. Acima de tudo este projeto foi criado para conscientizar as pessoas, mostrando muitos desses maravilhosos animais, fazendo-as compreender sua beleza e sua importância para o meio ambiente e para nós, humanos. Também temos como objetivo falar sobre todos os aspectos relacionados ao meio ambiente e a sustentabilidade. Lembrando que cada um de nós precisa fazer sua parte, para que possamos viver em um mundo sustentável. Qualquer dúvida é só entrar em contato! Marcus Farah.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Protagonistas do Desmatamento Zero

Há uns dias fui entrevistado pelo estudante de jornalismo, Matheus Maluf, que fez uma matéria sobre o desmatamento. Confiram a matéria a baixo! 

Protagonistas do “Desmatamento Zero” 

Preocupados com o alto nível de desmatamento Organizações socioambientais tomam iniciativas para evitar maiores danos às florestas


Em junho de 2015, o DETER identificou a maior alta de desmatamento nos últimos seis anos, as áreas desmatadas chegaram a 3.260 Km2, área 107% maior do registrado em agosto de 2014. A SAD do IMAZON liberou dados do seu “Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real” – DETER, e os números não são nada animadores: o corte raso (3260 Km2) e a degradação florestal (1708,5 Km2), somados aos alertas não confirmados, totalizam uma destruição de 5.121,92 Km2. Acabando com a seqüência de queda que vinha sido registrada.

   
Tendo em vista o enorme aumento no número de alertas de desmatamento, algumas Organizações da sociedade civil apresentaram um projeto para zerar o Desmatamento exemplificando varias formas de usar os recursos de forma sustentável e consciente.

Em conversa com o engenheiro ambiental Marcus Farah foi explicado que o desmatamento não é algo que podemos zerar, até porque precisamos dos recursos naturais para grande parte dos objetos que utilizamos no dia a dia que são feitos de madeira, papel, ou outros materiais derivados deles. Logo 0% de desmatamento é algo inviável, “porém, o uso sustentável dos recursos naturais é, não só possível de acontecer, como necessário. O que é preciso é acabar com o desmatamento ilegal, sem o devido controle, e utilizar os recursos naturais de maneira racional, minimizando os impactos ambientais e utilizando de medidas compensatórias.”


Mais uma vez o Mato Grosso liderou esse ranking com um aumento porcentual significativo, de aproximadamente 503% equivalente a 35% de todos os alertas.

 Quando questionado o porquê desse enorme aumento de desmatamento em MT, Marcus disse: O Mato Grosso é um estado cuja principal fonte econômica é a agropecuária. Com a aprovação do novo código florestal, em 2012, o tamanho das áreas que deveriam ser preservadas, diminuiu. O que levou ao aumento do desmatamento. Os produtores se aproveitaram disso para desmatar e usar essas áreas para expandir sua produção. E por o MT ser um estado onde há uma grande produção agropecuária houve um aumento ainda maior do que em estados onde há o desmatamento por conta da extração de madeira.”

Quando o desmatamento desenfreado ocorre sem o devido cuidado todos acabam sofrendo as conseqüências, um exemplo claro disso é a crise hídrica que estamos passando atualmente. “O desmatamento diminui a quantidade de chuvas, pois a água evaporada pelas árvores é levada pelo vento, através de rios flutuantes, carregando a umidade que virá a voltar para a terra em forma de chuva. Com o desmatamento, há menos árvores, logo, menos água é evaporada e levada pelos rios flutuantes para se transformar em chuva.” Afirma o ambientalista Marcus Farah.

Se o governo não começar a fiscalizar e tomar decisões coerentes em relação a essa situação, nós poderemos enfrentar problemas maiores do que a crise hídrica.

o desmatamento em níveis excessivos pode causar a extinção de espécies, falta de água, diminuição na produção de oxigênio, maior concentração de CO2 na atmosfera, aumento na temperatura global e a não tão longo prazo, até acabar com a vida no planeta. Sim, esses números são alarmantes.” Conclui Marcus.

Matheus Maluf Teixeira – Jornalismo 

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