São Sebastião do Paraiso - Parte 5

Visitamos um pesqueiro, e lá encontramos diversas espécies de aves que vivem perto de rios, lagos, mares, etc e se alimentam principalmente de peixes e outros animais aquáticos.

Este é o biguá(também conhecido como mergulhão), é uma ave como as que vou falar em seguida, aquática, que mergulha para pescar peixes e que permanece um bom tempo debaixo d'água. Suas fezes são ácidas e danificam árvores, porém, adubam a água e ajudam na manutenção da população de peixes.

Todas as aves que falarei em seguida, são da família Ardeidae, com a exceção do martim-pescador.
Essa é a garça-moura, é uma garça solitária, exceto em época de reprodução. Ao contrário de outras garças, esta consegue capturar animais em lugares mais fundos, em que outras garças não conseguem alcançar. Podem ser vistas junto à bandos de outras aves como a garça-branca.

Essa garça-branca e esse savacu estavam esperando uma boa oportunidade para conseguirem capturar algum peixe.

O savacu é uma espécie predominantemente noturna e passa a maior parte do dia dormindo, apesar de poder ser ativo de dia também.

Essa é a garça-branca-grande, ou simplesmente garça-branca. É a garça mais comum e no Brasil e é encontrada em todo território nacional. Vive em bandos e é uma ave migratória. Se alimenta de vários tipos de animais e até de lixo.

Esse é o martim-pescador-grande, da família Alcedinidae, de origem oriental, bem conhecido. Também pode ser encontrado em todo o território nacional e faz migrações locais na Amazônia.

Esse é o socozinho, ave migratória, anda a passos largos e sempre atento ao perigo ou a uma oportunidade. Voa devagar e possui hábitos noturnos e diurnos.

Fiquem ligados porque ainda vem muito mais por aí!

São Sebastião do Paraiso - Parte 4

Dessa vez fomos até a estrada de terra que liga São Sebastião do Paraiso ao município de Guardinha. Caminhamos pela estrada e viramos em um tipo de trilha, estradinha. Essa trilha nos possibilitou registrar aves de rapina como o gavião-carijó(acima) e o gavião-peneira(abaixo).

Como sempre, não podiam faltar as nossas velhas conhecidas seriemas!

Essa lagarta me pregou o maior susto! Estava ventando um pouco e algo bateu no meu braço, eu sacudi e o tal animal caiu no chão. Quando percebi que era uma taturana, me dei conta da sorte que tive! Ela deve ter batido em meu braço com a parte de baixo do seu corpo, assim, minha pele não entrou em contato com suas cerdas, que causam uma forte queimadura!


Mesmo em pequenas poças de água, é possível encontrar girinos! Os girinos são o estado larval dos anfíbios anuros(sapos, rãs e pererecas). Os girinos respiram através de brânquias externas que depois serão substituídas por brânquias internas e por pulmões(na fase adulta).

Confiram o pequeno vídeo da lagarta e dos girinos!


Confiram também a nossa viagem contada pelo nosso parceiro Thom Girotto do UrbAnimals!
http://www.urbanimals.blogspot.com/

São Sebastião do Paraiso - Parte 3

No mesmo dia em que encontramos o anu-preto, conseguimos registrar esse carcará se alimentando e esse belo tesourinha! Presentes incríveis que a natureza nos deu!


No dia seguinte, fomos até uma fazenda para acompanhar o processo de aplicação de produtos no café, infelizmente choveu e por motivos técnicos não pode ocorrer a aplicação no mesmo dia, mas isso não nos impediu de ver bichos! Logo quando chegamos avistamos esses curicacas(assistam o vídeo ao fim da postagem).

Avistamos também esse casal de quero-quero, que vivem em campos abertos, tem um canto muito característico e pode ser encontrado em todo o Brasil!

Esse é o pica-pau-do-campo(Colaptes campestris), que como o próprio nome diz, habita campos e cerrados. Vive em casais ou em pequenos grupos. Existem duas subespécies desse pica-pau, a C. campestris campestroides, branca e a C. campestris campestris, negra (subespécie do pica-pau da foto).

Esse é o famoso fogo-apagou, que tem esse nome devido ao seu canto, um som bem típico da roça! Ele é da ordem dos columbiformes, a mesma que as pombas e rolinhas. Ornitólogos vêm relatando um declínio nas populações desta espécie, e atribuem isso à competição com a pomba-de-bando, que vem aumentando sua distribuição.



E continuem nos acompanhando porque ainda há muitas surpresas ainda por vir!

Anu-preto, SSP

Como havia prometido, aqui está o anu-preto! Com um maravilhoso tesourinha ao lado!

São Sebastião do Paraiso - Parte 2

Bom, no dia seguinte da nossa chegada, fomos visitar o Zé Aguiar e a Leonor, parentes da família, no bairro Pimentas, um dos melhores lugares da região para avistar diversos animais!

Logo de primeira avistamos esse carrapateiro, gavião encontrado em todo o Brasil. Tem esse nome, porque com frequência é encontrado em fazendas, junto ao gado, se alimentando dos carrapatos encontrados nos mesmos. Também é muito encontrado tirando carrapatos de capivaras.

Encontramos esse pássaro, chamado peitica. Foi a primeira vez que o avistamos! É ótimo ir nesses lugares, porque quanto mais nós vamos, mais espécies encontramos! Esta é uma ave de hábitos migratórios. Vive em formações com árvores de porte médio, mas não muito fechadas. Comumente é confundido com o bem-te-vi-rajado e com o bem-te-vi-pirata. Algumas tribos indígenas consideravam seu canto, como mau agouro, suspendendo suas atividades quando o ouviam. No nordeste, ainda hoje, a expressão ''jogar peitica'' significa ''azarar''.

Como sempre, encontramos nossa boa e velha amiga seriema! Muito comum na região e que nunca nos desaponta quando procuramos bichos!

Esse é o tuim, o menor psitacídeo do Brasil! Vivem em bandos e sempre quando pousam, se agrupam em casais. Apesar de seus gritos entregarem sua localização, é incrível como eles se camuflam bem quando pousados em árvores! Quando levantam vôo é de se surpreender a quantidade de indivíduos que ali estavam e não era possível de se enxergar todos!

A lavadeira-mascarada também é uma ave muito comum na região e fácil de se avistar. Costuma ser chamada de maria-branca pelas pessoas da região.

o canário-da-terra é um dos pássaros mais avistados pela região! Encontrar um é mais fácil que encontrar bem-te-vis e sabiás aqui em São Paulo.

o Zé Aguiar possui uma criação de gado. Esse touro nos encarando é um touro nelore! Os nelores são conhecidos pela sua agressividade! Então não chegamos perto dele!

Bom também é subir em árvores! Aonde você está diretamente ligado com a natureza e possuí uma vista privilegiada! E é assim que termina o primeiro dia da nossa estadia em São Sebastião do Paraiso! Fomos embora da fazenda com promessa de volta! Continuem acompanhando nossa aventura porque ainda temos muitas surpresas reservadas para vocês!