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Sou amante dos animais e da natureza. Busco um caminho além das fronteiras impostas pelo homem. Procuro um meio de conhecer mais, aventurando e convivendo com esse universo além do ser humano, o mundo dos animais e das plantas, aonde existe vida. Acima de tudo este projeto foi criado para conscientizar as pessoas, mostrando muitos desses maravilhosos animais, fazendo-as compreender sua beleza e sua importância para o meio ambiente e para nós, humanos. Também temos como objetivo falar sobre todos os aspectos relacionados ao meio ambiente e a sustentabilidade. Lembrando que cada um de nós precisa fazer sua parte, para que possamos viver em um mundo sustentável. Qualquer dúvida é só entrar em contato! Marcus Farah.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Usina Hidrelétrica de Belo Monte

Para saber mais detalhes entre no site do Instituto Socioambiental:


A usina hidrelétrica Belo Monte será construída na Rio Xingu no Pará. Será a maior usina hidrelétrica totalmente brasileira, com uma potência de 11,233 GW. O reservatório ocupará uma área de 516 km², ocupando ao todo áreas de cinco municípios do Pará, sendo eles Brasil Novo, Vitória no Xingu, Altamira, Anapu e Senador José Porfírio.
E como ficam as florestas, os animais e os habitantes indígenas da região? O fluxo de água será reduzido e a flora e a fauna altamente afetados em decorrência disso. Um estudo de 230 páginas feito por 40 especialistas defende que é inviável a construção da usina nos pontos de vista social e ambiental.

Abaixo vai o relatório do Ibama sobre o impacto ambiental causado pela usina:




  • Geração de expectativas quanto ao futuro da população local e da região;
  • Geração de expectativas na população indígena;
  • Aumento da população e da ocupação desordenada do solo;
  • Aumento da pressão sobre as terras e áreas indígenas;
  • Aumento das necessidades por mercadorias e serviços, da oferta de trabalho e maior movimentação da economia;
  • Perda de imóveis e benfeitorias com transferência da população na área rural e perda de atividades produtivas;
  • Perda de imóveis e benfeitorias com transferência da População na área urbana e perda de atividades produtivas;
  • Melhorias dos acessos;
  • Mudanças na paisagem, causadas pela instalação da infra-estrutura de apoio e das obras principais;
  • Perda de vegetação e de ambientes naturais com mudanças na fauna, causada pela instalação da infra-estrutura de apoio e obras principais;
  • Aumento do barulho e da poeira com incômodo da população e da fauna, causado pela instalação da infraestrutura de apoio e das obras principais;
  • Mudanças no escoamento e na qualidade da água nos igarapés do trecho do reservatório dos canais, com mudanças nos peixes;
  • Alterações nas condições de acesso pelo Rio Xingu das comunidades Indígenas à Altamira, causadas pelas obras no Sítio Pimental;
  • Alteração da qualidade da água do Rio Xingu próximo ao Sítio Pimental e perda de fonte de renda e sustento para as populações indígenas;
  • Danos ao patrimônio arqueológico;
  • Interrupção temporária do escoamento da água no canal da margem esquerda do Xingu, no trecho entre a barragem principal e o núcleo de referência rural São Pedro durante 7 meses;
  • Perda de postos de trabalho e renda, causada pela desmobilização de mão de obra;
  • Retirada de vegetação, com perda de ambientes naturais e recursos extrativistas, causada pela formação dos reservatórios;
  • Mudanças na paisagem e perda de praias e áreas de lazer, causada pela formação dos reservatórios;
  • Inundação permanente dos abrigos da Gravura e Assurini e danos ao patrimônio arqueológico, causada pela formação dos reservatórios;
  • Perda de jazidas de argila devido à formação do reservatório do Xingu;
  • Mudanças nas espécies de peixes e no tipo de pesca, causada pela formação dos reservatórios;
  • Alteração na qualidade das águas dos igarapés de Altamira e no reservatório dos canais, causada pela formação dos reservatórios;
  • Interrupção de acessos viários pela formação do reservatório dos canais;
  • Interrupção de acessos na cidade de Altamira, causada pela formação do Reservatório do Xingu;
  • Mudanças nas condições de navegação, causada pela formação dos reservatórios;
  • Aumento da quantidade de energia a ser disponibilizada para o Sistema Interligado Nacional – SIN;
  • Dinamização da economia regional;
  • Interrupção da navegação no trecho de vazão reduzida nos períodos de seca;
  • Perda de ambientes para reprodução, alimentação e abrigo de peixes e outros animais no trecho de vazão reduzida;
  • Formação de poças, mudanças na qualidade das águas e criação de ambientes para mosquitos que transmitem doenças no trecho de vazão reduzida;
  • Prejuízos para a pesca e para outras fontes de renda e sustento no trecho de vazão reduzida.
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