De volta ao projeto Tamar, vamos falar sobre 4 das 5 espécies de tartarugas-marinhas que desovam no litoral brasileiro e o impacto que a atividade humana causa a esses animais.
1 a cada 1000 tartarugas-marinhas chegam a fase adulta. Isso é natural, sempre foi assim. O problema é que devido a atividade humana, principalmente a pesca, a mortalidade desses animais aumentou, ou seja, esse 1 que chegaria a fase adulta, cai na rede e morre.
O Projeto Tamar tem como objetivo a educação ambiental da população e parceria com pescadores, para diminuir a mortalidade desses animais. Quando uma tartaruga-marinha fica presa em uma rede de pesca, o pescador liga para o Projeto Tamar, para que a equipe se dirija ao local, solte e devolva esse animal ao mar.
O Projeto Tamar tem como objetivo a educação ambiental da população e parceria com pescadores, para diminuir a mortalidade desses animais. Quando uma tartaruga-marinha fica presa em uma rede de pesca, o pescador liga para o Projeto Tamar, para que a equipe se dirija ao local, solte e devolva esse animal ao mar.
Vamos conhecer as espécies que ocorrem no litoral brasileiro?
Primeiro falaremos sobre a tartaruga-oliva.
A tartaruga-oliva desova na área entre o litoral sul de Alagoas e o litoral norte da Bahia, com maior densidade em Sergipe. Se alimentam de peixes, moluscos, crustáceos, águas-vivas e eventualmente algas e pesa em média 40 kg.
A tartaruga-oliva desova na área entre o litoral sul de Alagoas e o litoral norte da Bahia, com maior densidade em Sergipe. Se alimentam de peixes, moluscos, crustáceos, águas-vivas e eventualmente algas e pesa em média 40 kg.
A tartaruga-de-pente é considerada a mais bonita das tartarugas-marinhas, e seu casco é utilizado para a fabricação de pentes, armações para óculos e outros artefatos. Suas principais áreas de desova são o litoral norte da Bahia e Sergipe e no litoral sul do Rio Grande do Norte, porém, podem desovam em menor número em outros estados. Pode pesar até 150 kg e se alimenta principalmente de esponjas, anêmonas, lulas e camarões.
Na foto a baixo vemos uma tartaruga-oliva e uma tartaruga-cabeçuda. A cabeçuda tem esse nome pois possui a cabeça maior em relação ao corpo, do que as outras tartarugas-marinhas. Suas áreas de desova estão localizadas no norte da Bahia, Espírito Santo, norte do Rio de Janeiro e Sergipe. Pesa entre 100 e 180 kg e se alimenta de caranguejos, moluscos, mexilhões e outros invertebrados.
A baixo vemos um filhote de tartaruga-verde. Ubatuba é área de alimentação dessa espécie, sendo assim muito comum na região. Desova principalmente nas ilhas oceânicas, sendo Ilha da Trindade (ES), Atol das Rocas (RN) e Fernando de Noronha (PE). Na costa brasileira, possui área de desova no litoral norte da Bahia, Espírito Santo, Sergipe e Rio Grande do Norte. Pode pesar até 200 kg e sua dieta varia durante a vida, sendo onívora quando filhote e herbívora na fase adulta.
Ubatuba é uma área de alimentação das tartarugas-verdes, sendo estas facilmente encontradas na região. Em Ubatuba também há muitos pescadores, e o Tamar está sempre recebendo chamados de tartarugas que acabam presas nas redes destes pescadores.
A foto a baixo foi tirada do Caisão de Ubatuba. Alguns minutos olhando o mar do Caisão e já é possível avistar muitas tartarugas-verdes.
Essas são as 4 espécies de tartarugas-marinhas encontradas nas bases do Projeto Tamar. A tartaruga-de-couro ou tartaruga-gigante, que também ocorre no litoral brasileiro não é mantida em nenhuma base do Tamar devido ao seu tamanho, podendo chegar a 2 m e pesar 700 kg.
Confiram o vídeo que fizemos durante a visita ao Tamar e fiquem ligados no Momento Spirito Selvagem - Ubatuba!
Trilha sonora:
Charlie Brown Jr - Ritmo, ritual e responsa (abertura)
Dazaranha - Deixa a tartaruga nadar
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